segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

POSSUÍDOS ( 2006, EUA).



Agnes White (Ashley Judd) é uma garçonete solitária, que escapou de seu ex-marido violento Jerry Gross (Harry Connick Jr.), recém-saído da prisão, e nunca superou direito o desaparecimento de seu filho. Ela vive em um hotel de beira de estrada e é apresentada por R.C. (Lynn Colins,), sua colega de trabalho, a Peter Evans (Michael Shannon), um veterano da Guerra do Golfo. Peter é obcecado por insetos e logo se relaciona com Agnes. Porém ela passa a viver um pesadelo claustrofóbico quando Peter começa a convencê-la de uma gigantesca conspiração envolvendo insetos (traças de plantas indetectáveis a olho nu para ser mais especifico), e que pode ate mesmo ter relação com o desaparecimento de seu filho.
            Já nos primeiros segundos de filme, a paranóia se estabelece, para a alegria e o alívio dos fãs de William Friedkin, o aclamado diretor do clássico “O EXORCISTA”, de 1973, que volta ao universo do “thriller” depois de 17 anos de jejum e sucessivos fracassos. Recebido com elogios e prêmios, "Bug" ( o nome original do filme) parece livrar Friedkin da maldição de seu mais famoso filme de terror, que teria perseguido o cineasta desde então. Sua última aventura pelo terror foi “A ÁRVORE DA MALDIÇÃO” ("The Guardian", no original), de 1990, massacrado pela crítica e rejeitado pelo público. Depois de estourar em Hollywood com "OPERAÇÃO FRANÇA( 1971), considerado uma obra-prima do gênero policial, e de aterrorizar o mundo com as imagens de Linda Blair possuída pelo demônio, o diretor errou a mão uma vez após a outra e acabou relegado ao time das ex-promessas do cinema mundial.
            Possuídos, alem de fazer o diretor voltar a “brilhar” no mercado internacional, é o melhor exemplo de ‘ame-ou-odeie’, que se pode imaginar em um filme. Ganhador de prêmios, fracasso de bilheteria, afinal, o filme é inteligente demais para ser compreendido, ou ruim demais para ser levado a serio? A única verdade é que o seu final desagrada ate mesmo quem gostou do filme como um todo.


Outra capa do filme.

Terceiro cartaz alternativo, todos melhores que o oficial que ficou nos cinemas brasileiros.

Dica: sequencia final do filme. Tem assistir, pra entender, e gostar ou odiar.

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