Mãe é algo sagrado ate para monstros e psicopatas, por isso em homenagem a essas mulheres, resolvi listar algumas "Mamães" famosas dos
filmes de terror. São elas:
1 - PAMELA VOORHEES.
FILME ORIGEM: SEXTA=FEIRA 13 (1980, EUA).
MÃE DE: JASON VOORHEES.
Pamela Voorhees, era uma mulher religiosa que nasceu no ano de 1930, e já em 1943, torna-se mãe solteira, de uma criança com problemas mentais e deformidade no rosto. Em meados dos anos 50 começou a trabalhar como cozinheira de um acampamento de verão.
Após seu filho morrer afogado (pensando ela) no lago do acampamento onde trabalhava, por que os monitores das crianças estavam fazendo sexo, Pamela desenvolve um profundo odio de todos os jovens que aparecem no acampamento, e alem de deixa o seu emprego e passa a viver para impedir que ele seja reaberto (afinal o acampamento é fechado).
Após matar cerca de nove pessoas ao longo de 20 anos, ela morre decapitada por uma adolescente chamado Anne numa sexta-feira 13 de 1980, aos 50 anos.
Tudo bem que é o filho único e deformado desta mulher o responsavel por
'Sexta-Feira 13' ser considerada a maior ( para alguns não só no
sentido quantitativo mesmo) serie de 'Slasher movie' de todos os tempos,
e verdade seja dita, só por ser a "mãe dele", ela já teria um
lugarzinho na lista, porem, essa mamãe fez mais, pois no primeiro filme da franquia é Pamela que mata mata varios adolescentes em Cristal Lake (aproximadamente oito jovens), no inicio dos anos 80, ate ser
decapitada, colocando não apenas seu nome na historia do cinema como a '1ª
Assassina psicopata de casais adolescentes', como também dando a luz ao filhão que indiratamente 'doutrinou' a ter aversão as praticas
sexuais, filho este que tornou-se simplesmente o mais popular vilão do cinema de terror com 12 participações em filmes diversos, fazendo assim uma dobradinha com o nome dos Voorheers entre os grandes vilões do cinema.
Pamela Voorhees, foi interpretada ao longo dos anos por três atrizes contando todas as aparições ou pontas em varios filmes, porem, foi a atriz Betsy Palmer que deu vida a personagem, como já foi dito ela pode ser descrita com uma mulher religiosa, rancorosa,
super-protetora, de mais ou menos 1,75m, cabelos curtos, aparentes 40 e
poucos anos (na verdade 50, bem conservada em), e com braços e força de um lenhador, com a morte (presumida
por ela) do filho, passou a ter aversão a jovens, e suas libertinagens
sexuais.
Curiosamente apesar de Jason e sua mãe aparecerem em Sexta-feira 13 part. 2, de 1981, em cenas diferentes, o único encontro da Sra. Voorhees com seu filho adulto só acontece 13 anos depois, em 2004, no filme Freddy x Jason,
e nem é um encontro de verdade, visto que trata-se de um
pesadelo-alucinação provocado por Freddy Kruguer, enquanto Jason está no
Inferno.
2 - SENHORA BATES.
FILME DE ORIGEM: PSICOSE (1960, EUA).
MÃE DE: NORMAN BATES.
Embora
nunca tenha matado ninguem, foi a visão doentia e que seu filho tinha
dela, alem da maneira extraordinaria como Alfred Hitchcock comandou o
filme original que criaram uma das personagens femininas mais
misteriosas e importantes dos filmes de suspense e terror. Sua unica
aparição real, que ficou a cargo da interpretação da atriz Olivia Hussey ocorreu em Psicose 4 - Revelação (1990),
onde vemos em Flashback, a infancia do garoto Norman, e como aquela
mulher moldou a mente de um dos maiores psicopatas do cinema, alem de
servir de patrão para diversas outras mamães de filhos pertubados.
3 - VERA COSGROVE.
FILME DE ORIGEM: FOME ANIMAL. (1994,NOVA ZELANDIA).
MÃE DE: LIONEL COSGROVE.
Autoritaria,
possessiva, resmungona, dependente, cruel, e com aversão ao
relacionamento do filho com outras mulheres, essa é a descrição da
Senhora Vera, que com essas informações poderia muito bem se passar pela
mãe de Norman Bates de 'PSICOSE', porem, adicionem a uma mulher assim, a
mordida de um "Macaco-Demonio" da Sumatra, e pronto, temos uma
mamãe-zumbi, altamente carnivora, e mais dominadora e dependente ainda. A
transformação em super-monstro-gigante-zumbi, só a tornar mais forte a
ter as primeiras posições nesta lista.
4- ROSE 'MÃE' ROSS, e NATALIE 'MÃE' KOFFIN.
FILME DE ORIGEM: DIA DAS MÃES MACABRO (1980) e DOMINADOS PELO ODIO (que é a refilmagem, feita em 2010).
MÃE DE: Os dois Psicopatas no filme de 1980, e dos TRÊS Psicopatas no caso da Refilmagem de 2010.
Rose Ross é uma velinha que atrás do seu sorriso alegre, e aparencia docil, esconde uma mulher cruel e sadica, que treinou os dois filhos para serem psicopatas assassinos, assim, já adultos os garotos para agradar a mãe, caçam garotas para torturar e matar na frente da velha. Apesar da idade, Ross também não nega-se a meter a mão na massa matando inclusive um casal que lhe dar carona na estrada, porem, devido a burrice dos filhos em matar três garotas que invadiram a antiga casa da sua familia, a Sra Rose sucumbe a morte, porem, merece muito respeito por ser uma das vilãs mais velhas do cinema a também mostrar serviço.
Natalie Koffin não é nem sombra da mulher que lhe deu origem no filme original, pois alem da beleza, e de ter aproximadamente 40 anos, não estimula seus filhos a torturar e matar as vitimas do filme apenas por puro prazer como Rose ensinou a seus filhos, suas motivações envolvem também o bom e velho dinheiro. Koffin também difere da original "Mãe" por ter uma filha adolescente, totalizando três filhos ao contrario de dois, conduto, ambas a mães se igualam no doutrinamento dos filhos, contando mentiras e fazendo-os seguirem todas suas ordens.
5 - SUTPHIN BEVERLY.
FILME DE ORIGEM: MAMÃE É DE MORTE (1994, EUA).
MÃE DE: Dos jovens MISTY E CHIP.
Verdade
seja dita, Sutphin só não aparece em primeiro lugar nesta lista pelo
valor historico das 4 primeiras, e por seu filme não ser totalmente de
terror (na verdade é de humor negro), pois, sem duvidas é mais o sublime exemplar de mãe americana e
assassina psicopata. No filme Beverly Stuphin (Kathleen Turner) é o mais
puro retrato da mãe adorável, carinhosa e perfeita, com seu marido e
seus dois filhos completam a cena de uma feliz família de classe-média,
que se choca ao saber que uma de suas vizinhas está recebendo
telefonemas obscenos. O que eles não imaginam é que a "querida e doce"
mamãe tem uma forma pouco convencional de cuidar dos assuntos
familiares. Ela mata todos aqueles que se atrevem a cruzar seus
caminhos. E, conforme as supostas ameças à felicidade de sua família
acontecem, aumenta a contagem de corpos que aparecem na vizinhança, e
qualquer motivo MESMO é motivo para esta puritana mamãe aumentar a lista
de vagas no cemiterio da cidade. O filme apesar der ser uma comédia de
humor negro tem alguns elementos dos filmes de terror.
6 - MÃE.
FILME DE ORIGEM: AS CRIATURAS ATRÁS DAS PAREDES (1991, EUA).
MÃE DE: Adotiva de todas as crianças Multiladas, Deformadas e Canibais do Filme.
No filme que é um dos melhores trabalhos de WES CRAVEN, pós Freddy Krueguer, temos
uma mulher rigorosa, sadomasoquista, canibal, psicopata e ate nazista(!), que ao lado do irmão-marido, cria
varios filhos, sob uma extrema e rigorosa rotina, que vai desde trancar
as crianças no porão, ate corta-lhes membros para servi em jantares com restos
humanos.
7 - HENRIETTA KNOWBY.
FILME DE ORIGEM: UMA NOITE ALUCINANTE 2. (1988, EUA).
MÃE DE: ANNIE.
No
Classico que lançou Sam Raim como diretor, temos uma senhora idosa,
trancada no porão de uma velha cabana, pelo marido e professor de
arqueologia e historia, após ter sido possuida por demonios
inter-dimensionais. Quando finalmente consegue sair do porão a possuida senhora Knowby torna-se um louco e estranho monstro
pescoçudo, que encontra no magrelo e pertubado ASH, um fim tragico, porem, vale lembrar que ASH só consegue derrota-la, quando sua filha canta uma antiga
canção de ninar, que a faz por alguns minutos conter seu lado
demonieco.
8 - MRS. WHITE.
FILME DE ORIGEM: CARRIE, A ESTRANHA (1978, EUA).
MÃE DE: CARRIE.
Amarga,
fanatica religiosa, e com total aversão a filha, White foge do
esteriotipo das mãe dos vilões de filmes de terror que dividem-se entre
mantem uma relação de dependencia e amor com os filhos, a certeza de que
os poderes de Carrie são a prova de que ela é filha é o demonio, só
fazem que toda e qualquer palavra de sua boca ou gesto para com Carrie
sejam carregados de raiva, fanatismo religioso, ou medo, tanto que, seja
na versão original como na refilmagem o fim da mãe de Carrie sempre
estar ligado a sua tentativa de matar a filhona.
9- YOSHIMI.
FILME DE ORIGEM: AGUA NEGRA (2002,JAP).
MÃE DE:IKUKO.
Única
asiatica desta lista, é verdade que ela é a mocinha e não a vilã do
filme, conduto, sem essa personagem o filme seria apenas mais um fraco e
batido filmeco japones de gaspazinha-cabeluda. Estamos falando de uma
mãe divorciada, com problemas financeiros, que alem de brigar com o
marido pela quarda da filha tem que se virar com alucinações
fantasmagoricas, sem perder o controle da situação, a personagem foge
tanto do padrão desse tipo de filme, que na refilmegem americana, o
diretor brasileiro Walter Salles, tira muito do terror da historia (
mais mantem o final em parte) apenas para explorar o lado humano desta
mãe, que com todos os problemas do mundo real, ainda tem que ser uma boa
mãe e proteger a filha do sobrenatural, inclusive com uma grande prova
de amor no final, a versão americana (que tem mais suspense e drama e
menos terror). Esse filme é obrigatorio para qualquer um que procure uma complexa
mãe humana em filmes de terror.
10 - MAMA FRATELLI.
FILME DE ORIGEM: OS GOONIES.
MÃE DE: 'SLOTH', JAKE e FRANCIS FRATELLI.
Tudo
bem, 'Os Gonnies', não é um filme de terror, mais essa senhora italiana
claramente é a mistura de das três primeiras mães dessa lista ('Pamela
Voorhees', 'Sra Bates' e 'Rose Ross-Natalie Koffin'). Prova disso: Ela tem um filho
deformado e é super-protetora, nutre uma relação de dependencia e amor
com os filhos e é a matriarca de sua familia de criminosos, pois
arquiteta e planeja os crimes dos filhos, alem de participar ativamente
deles, ou seja, referencias que tornam totalmente justificavel sua presença nessa lista.
Local de Criticas, Opiniões e Listas relacionadas ao cinema de terror, suspense e fantástico.
sábado, 11 de maio de 2013
sexta-feira, 10 de maio de 2013
TERROR MENSAL DE MAIO - Dia das Mães
Comemorar qualquer data festiva nos Estados Unidos é um hábito
arriscado: você pode ser impiedosamente esquartejado por um assassino
psicopata mascarado, que considera aquele o "seu dia", elegendo a data
para atacar e fazer suas vítimas. Se for no Dia das Bruxas, é o Michael
Myers, da série HALLOWEEN. Se for numa sexta-feira 13, quem ataca é o
Jason Voorhees, da interminável franquia do mesmo nome. Mas há outros
psicopatas menos ilustres para as diversas datas: 1º de abril (em A
NOITE DAS BRINCADEIRAS MORTAIS), Natal (a franquia NATAL SANGRENTO),
réveillon (em RÉVEILLON MALDITO), Páscoa (em PRAIA DO PESADELO, de
Umberto Lenzi), e até o Dia das Mães, além de outras datas menos
célebres.
Aqui alguns filmes relacionados ao DIA DAS MÃES:
DIA DAS MÃES MACABRO ( Mother's Day, EUA).
Diretor: Charles Kaufman.
Ano: 1980.
Sinopse: Três amigas vão acampar num bosque para comemorar uma reunião depois de dez anos sem se verem, para tal decidem usar uma casa no meio do bosque, porem, a casa pertencia a uma familia de psicopatas que agora irão caçar as garotas por puro prazer.
Mais um clássico da Troma. O filme tem uma REFILMAGEM de 2010, que muda muito a historia, porem, nós anos de 1995 teve uma "versão" estaduniense com o nome "Mommy " em 1997 uma continuação desta versão chamada obviamente de Mommy 2. O original ate onde eu vi, já não é lá grande coisa, mais os outros dois filmes, de 1995 e 1997 são piores ainda, são de baixíssimo orçamento e, até onde eu sei, não foram lançados no Brasil em vídeo ou DVD. Foram reprisados várias vezes no Telecine, mas nunca consegui assistir. A fama da série é péssima nos States. Talvez por isso resolveram fazer uma refilmagem do original.
Na refilmagem:
DOMINADOS PELO MEDO (Mother's Day, EUA).
Diretor: Darren Lyann Bousman
Ano:2010.
"Depois de um assalto a banco que dá errado, três irmãos foragidos vão pra casa, apenas pra descobrir que sua mãe perdeu a casa em um processo. O novo dono e seus convidados, juntos por causa de um inoportuno aniversário, se tornam reféns dos irmãos. A mãe deles chega, junto com sua irmã, e logo fica óbvio que a mãe fará qualquer coisa para proteger suas crianças. Em um evento aterrorizador, a mãe brilhantemente toma o controle da situação e planeja a fuga dos filhos, ensinando algumas lições aos novos donos e aos convidados enquanto isso. Posições serão tomadas, segredos revelados, e pecados punidos enquanto os reféns lutam para sobreviver até o dia seguinte.”
O filme é bem menos trash que o original, e apesar de ter uma historia muito mais bem trabalhada que o original peca por se levar a serio demais, ao envolver 'dinheiro sujo' como uma das motivação para a mãe e seus filhos tocarem o terror nas vitimas do filme. Os pontos positivos é que nesta versão há mais vitimas, as torturas são mais crueis, o numero de filhos é maior e a mãe vilá ao invés de ser uma velhinha sádica, é uma quarentona super sexy, se bem que esse último pode ser interpretado como um defeito dependendo do ponto de vista. Afinal a sorridente Ross do filme original é bem mais iconografica como vilã.
Aqui alguns filmes relacionados ao DIA DAS MÃES:
DIA DAS MÃES MACABRO ( Mother's Day, EUA).
Diretor: Charles Kaufman.
Ano: 1980.
Sinopse: Três amigas vão acampar num bosque para comemorar uma reunião depois de dez anos sem se verem, para tal decidem usar uma casa no meio do bosque, porem, a casa pertencia a uma familia de psicopatas que agora irão caçar as garotas por puro prazer.
Mais um clássico da Troma. O filme tem uma REFILMAGEM de 2010, que muda muito a historia, porem, nós anos de 1995 teve uma "versão" estaduniense com o nome "Mommy " em 1997 uma continuação desta versão chamada obviamente de Mommy 2. O original ate onde eu vi, já não é lá grande coisa, mais os outros dois filmes, de 1995 e 1997 são piores ainda, são de baixíssimo orçamento e, até onde eu sei, não foram lançados no Brasil em vídeo ou DVD. Foram reprisados várias vezes no Telecine, mas nunca consegui assistir. A fama da série é péssima nos States. Talvez por isso resolveram fazer uma refilmagem do original.
Na refilmagem:
DOMINADOS PELO MEDO (Mother's Day, EUA).
Diretor: Darren Lyann Bousman
Ano:2010.
"Depois de um assalto a banco que dá errado, três irmãos foragidos vão pra casa, apenas pra descobrir que sua mãe perdeu a casa em um processo. O novo dono e seus convidados, juntos por causa de um inoportuno aniversário, se tornam reféns dos irmãos. A mãe deles chega, junto com sua irmã, e logo fica óbvio que a mãe fará qualquer coisa para proteger suas crianças. Em um evento aterrorizador, a mãe brilhantemente toma o controle da situação e planeja a fuga dos filhos, ensinando algumas lições aos novos donos e aos convidados enquanto isso. Posições serão tomadas, segredos revelados, e pecados punidos enquanto os reféns lutam para sobreviver até o dia seguinte.”
O filme é bem menos trash que o original, e apesar de ter uma historia muito mais bem trabalhada que o original peca por se levar a serio demais, ao envolver 'dinheiro sujo' como uma das motivação para a mãe e seus filhos tocarem o terror nas vitimas do filme. Os pontos positivos é que nesta versão há mais vitimas, as torturas são mais crueis, o numero de filhos é maior e a mãe vilá ao invés de ser uma velhinha sádica, é uma quarentona super sexy, se bem que esse último pode ser interpretado como um defeito dependendo do ponto de vista. Afinal a sorridente Ross do filme original é bem mais iconografica como vilã.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
UMA CHAMADA PERDIDA (EUA-ALE-JAP, 2008, Diretor: Eric Valette).
Mesmo tendo na produção, a nata mundial dos filmes de terror (os alemães, que teoricamente inventaram o gênero, os americanos que o absorveram e exploraram em milhares de filmes da década de 30 ate hoje, e por fim os japoneses que estão tão na moda que a versão original do filme em questão é de lá), o filme é uma triste experiência para quem vai ao cinema, dado que ele é um amontoado de clichês (ruins) de outros filmes de terror muito mal interligados. A comparação mais próxima seria dizer que foi uma tentativa de ligar os filmes de O CHAMADO, PREMONIÇÃO, e PULSE, sem antes filtrar as informações para que o resultado final não caísse no ridículo.
Dito
isto, és a historia: Uma série de pessoas recebe mensagens de voz
aterrorizantes no telefone celular, em que se ouve uma gravação, com horário e
dia no futuro (no dia seguinte para ser mais especifico), no dia e horário da
mensagem a pessoa que a ouviu morre exatamente falando o que estava na gravação.
Embora as mensagens possam ser apagadas, as pessoas já estão marcadas para
morrer, Beth Raymond (Shannyn Sossamon) fica traumatizada quando testemunha as
mortes de dois amigos que receberam tal mensagem, e cada morte aconteceu
precisamente como e quando foram previstas. A polícia pensa que Beth está
perturbada e só uma pessoa acredita nela: o detetive Jack Andrews (Edward
Burns). Sua crença vem do fato que sua própria irmã foi morta num acidente
improvável que possui uma estranha semelhança com as mortes dos amigos de Beth.
Juntos, Jack e Beth trabalham para desvendar o mistério por trás das chamadas
sinistras. O desenrolar dessa historia, e do mistério das mortes é tão
desconexo e cheio de furos e clichês de outros filmes de terror que chega a ser
engraçado (pois medo é a ultima sensação que este filme poderia ou conseguiria
despertar), {contem spoiler} entre os
problemas do confuso roteiro temos, além de tentar atribuir toda a série de
mortes a uma estranha vingança (que mais a frente descobre-se que não tinha
absolutamente NADA a ver com as vitimas que estavam morrendo), ainda abre uma
seqüência de sub – tramas, como o obscuro passado da protagonista (que a
principio dar uma idéia de que poderia ter algo a ver com a historia, mas ao
final trata – se de uma mera coincidência com o objetivo de esticar o filme), e
tira da manga do colete, a figura de um policial que busca esclarecer o caso de
sua irmã morta, transformando tudo num samba do crioulo doido que vai ficando
cada vez pior.
Quanto
ao "design" “Espectro – Killer”, tente imaginar um fantasma como a Sadako do Chamado, sem mostrar a cabeleira,
alternando a “força-bruta-espectral” e acidentes casuais para matar suas
vitimas (sim, nobres amigos, a Gasparzinha tem os poderes da...MORTE
propriamente dita, tal qual no filme americano Premonição), não satisfeita a Ghost-girl ainda atormenta suas
vitimas com varias alucinações, de toda a fauna invertebrada que você puder
imaginar ( concluir que, para o diretor todos as pessoas do mundo tem insetofobia). {fim
do spoleir}
Em suma, uma pessoa esforçada e principalmente que seja muito fã de terror japonês, ou ainda queira rir um pouco, pode se divertir com esse filme. Caso você ainda queira arriscar, depois de tudo isso, pelo menos faça a seguinte pergunta:
*Dica: Assistam o original Japonês e sua continuação, muito mais recomendaveis e bem mais interessantes. Conforme as capas já demostram.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
TERROR MENSAL JANEIRO.
No mês do "Dia Mundial dos Mágicos" no dia 31 de Janeiro, escolhi falar deste filme que é um dos melhores, senão o melhor filme de terror com um Mágico como vilão.
O filme que chegou a passar na Tv a cabo do Brasil, com o seu nome original, ou essa tradução literal (caso raro) é uma refilmagem de um clássico de 1970, esta nova versão foi dirigida por Jeremy Kasten que tem no currículo muitas coisas esquisitas, e poucas dignas de nota. Mas este filme se destaca por sua singularidade, pelo roteiro maluco, atuações inspiradíssimas e até mesmo, direção inusitada.
Não dá para falar muito sobre o roteiro sem entregar o ouro, mas basicamente, um jornalista e sua namorada vão assistir a um espetáculo de Montag – O Magnífico (o tal Wizard do título) – um festival de mau gosto, cheio de bizarrices e que culmina com a “morte” no palco de uma garota escolhida aleatoriamente na plateia. Quando o público está prestes a se desesperar, o mágico revela que tudo não passava de um truque e é aplaudido de pé ao entregar para as pessoas aquela experiência tão terrível, quanto transcendental.
O jornalista se torna obcecado pelo espetáculo e começa a frequentá-lo todas as noites, a fim de descobrir os truques do ilusionista. Porém as coisas começam a se complicar quando as moças “mortas” no palco, aparecem mortas de verdade.
Há muito mais por trás desse belo roteiro – se o espectador entrar na onda do filme.
Os constantes choques de realidade, os flashes que vislumbramos na tela, as cores gritantes, uma suposta falta de linearidade, tudo confunde o espectador ao ponto deste não chegar descobrir o que é realidade e o que é delírio. Quando você acha que sacou o que está acontecendo, novas reviravoltas reconduzem a trama em outra direção – tudo isso regado a muito “gore”, conforme prenuncia o título.
O verdadeiro destaque vai para a atuação caricata, porém envolvente de Crispin Glover no papel de Montag. Se você é uma pessoa que já teve sérias desilusões com o comportamento da raça humana, que sofreu decepções em sua vida, que tem dificuldades em se encaixar em convenções sociais, que rejeita sistemas e ideologias e tem um pouco de anarquismo na alma, absolutamente TODAS as falas de Montag irão ressoar fundo em sua cabeça. A inteligência de seus monólogos só rivaliza com a bizarrice.
Glover nunca teve um papel que realmente o destacasse como ele merece, porém é minha esperança que ele ainda seja reconhecido pelo talento único que representa. O resto do elenco também é bastante competente, Kip Pardue no papel do jornalista Edmund Bigelow empresta profundidade e estranheza ao seu personagem, um ar de soberba e orgulho que faz com que o espectador tenha vontade de socá-lo, mas ao mesmo tempo, um magnetismo que não nos deixa desgrudar dele. Sua namorada Maggie, interpretada pela gracinha Bijou Phillips também convence e de quebra, temos uma ponta do sempre competente Brad Dourif, que ficou conhecido do público mais jovem por seu papel como Grima, em O Senhor dos Anéis.
O MÁGICO SANGUINÁRIO (The Wizard of Gore, 2007, EUA. Diretor: Jeremy Kasten).
O filme que chegou a passar na Tv a cabo do Brasil, com o seu nome original, ou essa tradução literal (caso raro) é uma refilmagem de um clássico de 1970, esta nova versão foi dirigida por Jeremy Kasten que tem no currículo muitas coisas esquisitas, e poucas dignas de nota. Mas este filme se destaca por sua singularidade, pelo roteiro maluco, atuações inspiradíssimas e até mesmo, direção inusitada.
Não dá para falar muito sobre o roteiro sem entregar o ouro, mas basicamente, um jornalista e sua namorada vão assistir a um espetáculo de Montag – O Magnífico (o tal Wizard do título) – um festival de mau gosto, cheio de bizarrices e que culmina com a “morte” no palco de uma garota escolhida aleatoriamente na plateia. Quando o público está prestes a se desesperar, o mágico revela que tudo não passava de um truque e é aplaudido de pé ao entregar para as pessoas aquela experiência tão terrível, quanto transcendental.
O jornalista se torna obcecado pelo espetáculo e começa a frequentá-lo todas as noites, a fim de descobrir os truques do ilusionista. Porém as coisas começam a se complicar quando as moças “mortas” no palco, aparecem mortas de verdade.
Há muito mais por trás desse belo roteiro – se o espectador entrar na onda do filme.
Os constantes choques de realidade, os flashes que vislumbramos na tela, as cores gritantes, uma suposta falta de linearidade, tudo confunde o espectador ao ponto deste não chegar descobrir o que é realidade e o que é delírio. Quando você acha que sacou o que está acontecendo, novas reviravoltas reconduzem a trama em outra direção – tudo isso regado a muito “gore”, conforme prenuncia o título.
O verdadeiro destaque vai para a atuação caricata, porém envolvente de Crispin Glover no papel de Montag. Se você é uma pessoa que já teve sérias desilusões com o comportamento da raça humana, que sofreu decepções em sua vida, que tem dificuldades em se encaixar em convenções sociais, que rejeita sistemas e ideologias e tem um pouco de anarquismo na alma, absolutamente TODAS as falas de Montag irão ressoar fundo em sua cabeça. A inteligência de seus monólogos só rivaliza com a bizarrice.
Glover nunca teve um papel que realmente o destacasse como ele merece, porém é minha esperança que ele ainda seja reconhecido pelo talento único que representa. O resto do elenco também é bastante competente, Kip Pardue no papel do jornalista Edmund Bigelow empresta profundidade e estranheza ao seu personagem, um ar de soberba e orgulho que faz com que o espectador tenha vontade de socá-lo, mas ao mesmo tempo, um magnetismo que não nos deixa desgrudar dele. Sua namorada Maggie, interpretada pela gracinha Bijou Phillips também convence e de quebra, temos uma ponta do sempre competente Brad Dourif, que ficou conhecido do público mais jovem por seu papel como Grima, em O Senhor dos Anéis.
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