Mesmo tendo na produção, a nata mundial dos filmes de terror (os alemães, que teoricamente inventaram o gênero, os americanos que o absorveram e exploraram em milhares de filmes da década de 30 ate hoje, e por fim os japoneses que estão tão na moda que a versão original do filme em questão é de lá), o filme é uma triste experiência para quem vai ao cinema, dado que ele é um amontoado de clichês (ruins) de outros filmes de terror muito mal interligados. A comparação mais próxima seria dizer que foi uma tentativa de ligar os filmes de O CHAMADO, PREMONIÇÃO, e PULSE, sem antes filtrar as informações para que o resultado final não caísse no ridículo.
Dito
isto, és a historia: Uma série de pessoas recebe mensagens de voz
aterrorizantes no telefone celular, em que se ouve uma gravação, com horário e
dia no futuro (no dia seguinte para ser mais especifico), no dia e horário da
mensagem a pessoa que a ouviu morre exatamente falando o que estava na gravação.
Embora as mensagens possam ser apagadas, as pessoas já estão marcadas para
morrer, Beth Raymond (Shannyn Sossamon) fica traumatizada quando testemunha as
mortes de dois amigos que receberam tal mensagem, e cada morte aconteceu
precisamente como e quando foram previstas. A polícia pensa que Beth está
perturbada e só uma pessoa acredita nela: o detetive Jack Andrews (Edward
Burns). Sua crença vem do fato que sua própria irmã foi morta num acidente
improvável que possui uma estranha semelhança com as mortes dos amigos de Beth.
Juntos, Jack e Beth trabalham para desvendar o mistério por trás das chamadas
sinistras. O desenrolar dessa historia, e do mistério das mortes é tão
desconexo e cheio de furos e clichês de outros filmes de terror que chega a ser
engraçado (pois medo é a ultima sensação que este filme poderia ou conseguiria
despertar), {contem spoiler} entre os
problemas do confuso roteiro temos, além de tentar atribuir toda a série de
mortes a uma estranha vingança (que mais a frente descobre-se que não tinha
absolutamente NADA a ver com as vitimas que estavam morrendo), ainda abre uma
seqüência de sub – tramas, como o obscuro passado da protagonista (que a
principio dar uma idéia de que poderia ter algo a ver com a historia, mas ao
final trata – se de uma mera coincidência com o objetivo de esticar o filme), e
tira da manga do colete, a figura de um policial que busca esclarecer o caso de
sua irmã morta, transformando tudo num samba do crioulo doido que vai ficando
cada vez pior.
Quanto
ao "design" “Espectro – Killer”, tente imaginar um fantasma como a Sadako do Chamado, sem mostrar a cabeleira,
alternando a “força-bruta-espectral” e acidentes casuais para matar suas
vitimas (sim, nobres amigos, a Gasparzinha tem os poderes da...MORTE
propriamente dita, tal qual no filme americano Premonição), não satisfeita a Ghost-girl ainda atormenta suas
vitimas com varias alucinações, de toda a fauna invertebrada que você puder
imaginar ( concluir que, para o diretor todos as pessoas do mundo tem insetofobia). {fim
do spoleir}
Em suma, uma pessoa esforçada e principalmente que seja muito fã de terror japonês, ou ainda queira rir um pouco, pode se divertir com esse filme. Caso você ainda queira arriscar, depois de tudo isso, pelo menos faça a seguinte pergunta:
*Dica: Assistam o original Japonês e sua continuação, muito mais recomendaveis e bem mais interessantes. Conforme as capas já demostram.
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