sexta-feira, 13 de novembro de 2009

SEXTA - FEIRA 13 new part. 01 (EUA, 2009).



Por ser o mais recente de todos e por ter passado em Macapá, em homenagem ao dia de hoje, posto aqui essa minha resenha e análise do filme.

Produção EUA. Gênero: Terror Slasher. Sexta – Feira 13 é uma franquia bem ampla, contado com o filme original em que Jason Voorhees é apenas uma criança deformada, e sua mãe a assassina, todas as continuações, mais a ida para o espaço e a participação com Freddy Krueger, são 11 filmes, 12 com o remake em questão, em praticamente 30 anos, superando em popularidade e números, ate mesmo aquele que foi o seu inspirador Michael Mayer o assassino de HALLOWEEN, que estreou um ano antes do 1º filme Sexta – Feira 13. Assim, Jason tornou-se o mais conhecido e popular assassino de filmes de terror Slashers de todos os tempos.
A Historia: Numa noite de sexta-feira, 13 junho de 1980, uma mulher de aparente 40 e poucos anos é decapitada por uma jovem que ela estava tentando matar, após distrair-se com seu discurso de estar fazendo aquilo para vingar a morte de seu filho por monitores irresponsáveis, pouco depois um homem com panos no rosto aparece pega a cabeça da falecida e fica escutando sua voz clamando por vingança. Trinta anos depois um grupinho de adolescentes vai para a região denominada ‘Cristal Lake’, onde aconteceram as mortes ( a garota que sobreviveu a velha maluca era apenas uma das muitas vitimas daquela noite), e contam lendas a respeito das mortes, transam, se drogam e morrem pelas mãos do cara mascarado do começo. Seis semanas após o ocorrido, outro grupo de jovens vai para próximo do lago passar um final de semana consumindo drogas e fazendo sexo. Ainda no caminho, estes esbarram com Clay Miller (Jared Padalecki), outro jovem que vem ao local em busca de sua irmã, a ruiva Whitney (Amanda Righetti), integrante do grupo de seis semanas atrás, e desaparecida desde então. Nem é necessário comentar o que acontece com essa nova turma.
Apesar de na teoria ser a refilmagem do primeiro Sexta – Feira 13, este filme, emenda e adapta as historias do 3 primeiros filmes da franquia, apesar de no total ficar com 99% da parte dois ( inclusive no designer e maneira de matar de Jason), pois da parte original temos apenas a morte de sua mãe, e da parte 3 apenas a mascara de Roque.
A moda de refilmagem de filmes, não é algo recente, contudo, clássicos do gênero terror refeitos, sempre soam como interesse unicamente comercial com a desculpa de atrair novos fãs e resgatar a produção de origem. Há exceções, claro. Quando utilizam apenas a idéia original numa produção completamente nova, o resultado muitas vezes é satisfatório. MADRUGADA DOS MORTOS, por exemplo. Os fãs de DESPERTAR DOS MORTOS repudiam o filme de Zack Snyder, sendo que o diretor utilizou apenas o argumento das pessoas sobreviventes ilhadas num shopping, completamente cercado por zumbis comedores de carne humana, outro exemplo é VIAGEM MALDITA, refilmagem direta de QUADRILHA DOS SÁDICOS (que a distribuidora brasileira deu outro nome), feito quase cena à cena, mas com as falhas do filme original consertadas e um acréscimo de violência gráfica e efeitos especiais de qualidade. E o que dizer, então, da nova versão de O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA, lançado em 2003? Apesar de toda a indignação dos fãs, Marcus Nispel, que era apenas um diretor de videoclipes, soube trabalhar adequadamente com o material original, numa produção diferente e bem realizada, ainda que tenha deixado de lado o aspecto sujo do original e optado por rostos "mais limpos e bonitos" e uma historia mais coesa e fechada, o trabalho foi tão bem feito que o rapaz estar aqui de novo ressuscitando o Jason. Resumido, trata-se de três bons exemplos de filmes interessantes que mereceriam uma nota melhor por parte dos críticos do gênero.
Sexta – Feira 13 de NIspel embora TALVEZ entre nessta lista, apenas por respeitar a obra original, ou no minimo o personagem que nasceu dela, também tem pontos negativos, um deles é que ao contrario do que fez em no MASSACRE DA SERRA ELETRICA, o diretor não acrescenta nada, e aparentemente não cobrou isso dos roteiristas, assim, o resultado foi que o filme tornou-se uma mera copia do segundo filme de 1981, inclusive com as mesmas falhas (mesmo que tenha sido intencional prejudicou quem esperava alguma novidade), outro ponto negativo, (mais nem tanto) é o casal de protagonistas. Jared Padalecki, estar cheio de maneirismos chatos de seu personagem na serie televisiva que protagoniza, e Amanda Righetti que ‘interpreta’ sua irmã, é tão apática e sem falas (uma versão feminina de Keanu Reaves) que dar raiva em vê-la fazendo a mesma personagem que Amy Steel fez tão bem no segundo filme, vale dizer também que é graças a atriz o único momento em que o filme realmente sai da essência, afinal onde já se viu Jason fazendo reféns? Convenhamos porem, que esses supostos erros, são perdoáveis, afinal, querer ver aula dramática em um filme de Sexta-Feira 13, é o mesmo que tentar assistir DANÇANDO NA CHUVA mudo, ou exigir moral cristã em filme pornô. Por fim, a morte sem graça de Jason, só é salva pelo final saudosista feito para os fãs, muito parecido ao da parte 2 de 1981.

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